quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Começa o dia

Começa o dia,
Não me apetece largar a cama.
Estava a sonhar em alegria
Com a mulher que não me ama.

Com esforço lá me levanto,
Visto-me e tomo o pequeno almoço,
Enquanto uma voz ecoa a cada canto
Dizendo que sou um grande moço.

Lá vou para o autocarro,
Um passo de cada vez,
Enquanto sinto à casa um amarro
E o frio na minha tez.

Então eu encontro o meu assento
E eu lá me sento a meu modo.
"Vou preparar o meu sustento"
Penso, enquanto me acomodo.

Quando chego ao meu lar
Ponho-me no computador.
Passado um tempo passo a aborrecer-me,
Pois do que estou a fazer nada estou a amar.
Assim eu continuo a conter-me,
que o menos isto não me provoca dor.

Era suposto isto ser sobre preguiça
Agora vou comer pão com linguiça.

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