Tudo está escuro,
Não vejo nada à frente.
O ar parece mais duro
E mole me parece o dente.
As sombras perseguem-me
E eu bem que fujo delas.
As sombras entristecem-me
Quando as luzes são tão belas.
Tento a tristeza esquivar,
Tento muito me entreter.
Mas se mal quero trabalhar,
É procrastinação a valer.
Mas que amargura, que tédio!
Vivendo sem da força a luz
Entendo que este compêndio
De preguiça é a minha cruz.
Vontade, vem a mim!
Quero querer trabalhar!
Não quero viver assim,
Tropeçando onde calhar.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
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